domingo, 20 de junho de 2010

Contra o pragmatismo

Foto tirada da arquibancada do Ellis Park
Como é bom dias de jogos. O clima é empolgante e todo mundo vira mais patriota, principalmente quando estamos fora do país. Hoje temos a Costa do Marfim de Didier Drogba. Uma pedreira e por muitos apontada como a melhor seleção africana da atualidade. Ninguém com quem conversamos está satisfeito com a seleção de Dunga. Vou além: é o selecionado mais contestado dos últimos tempos. Conforme abordamos no Ponto e Contraponto de um dos sábados, entendemos as convicções de Dunga e seu planejamento no decorrer dos três anos e meio. Mas, como diria o Carlito, é muito burocrático o futebol e esquema do técnico. Porém, com as peças disponíveis não há muita coisa a fazer. Fico pensando o que acontecerá em uma partida que o Brasil saia atrás do marcador. A primeira substituição: Daniel Alves. A segunda? Nilmar. Bateu o desespero? Grafite. È muito pragmatismo. Isso preocupa enquanto a estrela solitária de Kaká está anos luz de voltar a bilhar. Não estou aqui projetando nada e muito menos prevendo o futuro. Quero me enganar, de verdade. Preciso “queimar a língua”, como se fala. Espero que Dunga não pague um preço tão alto como na década de 90, pois em caso de decepção no mundial a impressão que tenho é que arrumará um time por aqui mesmo, na África para treinar. Assim desejará a imprensa do eixo. Vamos galgando passo a passo e torcendo que o futebol brasileiro esteja em um dia de lampejos de criatividade. Se assim for, dá para começar a acreditar.

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