segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segunda de decisão

A segunda-feira ganha contornos de decisão na Argentina. Bem verdade que após a vitória e classificação da Colômbia aliviou um pouco a vida dos argentinos que necessariamente não precisam da vitória a todo custo. Com uma combinação, mesmo derrotados os hermanos garantem vaga. Mas vamos e convenhamos: de 12 seleções, 8 classificam. Não existe possibilidade de Brasil ou Argentina ficarem fora da próxima fase. Nem se os deuses do futebol resolverem se rebelar. Sobre a situação da anfitriã, parece que o grupo está mesmo rachado e a confiança não é a mesma do início da competição. Com dois empates consecutivos, mesma campanha do Brasil, e nenhum brilho individual a turma de Messi merece o descrédito. Há 18 anos sem uma grande conquista e jogando em casa, o resultado deveria mesmo ser outro. O que não existe, e é uma unanimidade com todos que conversamos, é grupo, coletividade.


Ele banca Messi


A caminho do estádio Mário Alberto Kempes, aqui em Córdoba, dividimos o táxi com um colega da rádio Belgrano. Nos colocou sobre o atual momento e sintetizou o porquê de Messi não jogar na seleção o que costuma apresentar no clube. "Não tem um Iniesta e/ou um Xavi que joga junto". Há rumores sobre uma possível depressão do craque do Barcelona que estaria sentindo e muito a pressão. O que não é de acreditar é a repercussão do caso nas principais emissoras de televisão do país. A má fase de Messi é mais comentada que a Copa América. Maradona deu declarações a favor do atacante e pediu que os argentinos sejam mais compreensivos com o momento. Na matéria exibida em texto e áudio no site do Olé, Diego critica a trinca de 5 de Batista e afirma que não se pode fazer que a seleção jogue como o Barcelona.

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