segunda-feira, 18 de julho de 2011

Argentina que cresce

Já nos preparamos para retornar. A Copa América para nós brasileiros chegou ao final. Decepcionante do ponto de vista técnico, o torneio perdeu seu brilho com a queda de Argentina e Brasil. Dos grandes o Uruguai segue tentando reconquistar a hegemonia que divide atualmente com os argentinos em número de títulos. Quando vamos nos encaminhando para um desfecho de trabalho, é preciso realizar seu balanço e análise. Quando falamos em ecocomia, o país de Cristina parece se estabilizar com uma forte política externa alcançando marcas históricas na venda de seu principal produto de exportação: o açúcar. Nunca na história o produto foi tão bem pago no mercado internacional como nos dias de hoje. Socialmente isso não se reflete. A desigualdade é muita e os índices de miséria e pobreza são relativamente altos. Nesses dias de Argentina, ao conversar com pessoas e vivenciar situações fomos entendendo o atual momento. Os níveis de distribuição de renda são claros e a classe média é grande. A crise passou e o vento parece a favor do crescimento. O turismo gera emprego e o câmbio é um atrativo, principalmente para brasileiros que não param de chegar. A Argentina está valorizada e consolida o atual momento. Encontramos adeptos, contentes e descontentes da política atual, como em qualquer lugar, porém  o que se nota quase que de forma geral é um otimismo ainda tímido. Um povo que respira o futebol e valoriza sua pátria como nenhum outro sulamericano. É surpreendente o patriotismo e o nível clutural de sua gente. Um país de leitores que briga pelo que é seu e gosta muito de brasileiro. Parece que a rivalidade fica somente dentro das quatro linhas de um gramado de futebol.

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