Pouca efetividade

Muito toque e nenhuma conclusão a gol de meia distância. Neymar e Ganso bem que tentaram entrar na área, mas parece que o congestionamento pelo meio e as laterais desabitadas dificultaram a chegada. Méritos também da seleção venezuelana que se postou defensivamente e explorou os contra-ataques. Robinho saiu vaiado e segue contestado por grande parte da torcida brasileira. Daniel Alves apareceu mais para o jogo, já André Santos quase nada produziu. Foi uma estreia e não se pode questionar o trabalho que está apenas iniciando. Mano Menezes fará ajustes durante a semana e espera-se um futebol diferente no sábado contra o Paraguai.

De primeiro mundo

O estádio Ciudad de La Plata é um verdadeiro espetáculo. Com capacidade para 53 mil espectadores e uma arquitetura invejável, o gigante é realmente coisa de Copa na Europa. Palco do jogo de abertura da Copa América entre Argentina e Bolívia, e também da estreia brasileira contra a Venezuela (ambas as partidas terminadas empatadas), o estádio do Estudiantes chama atenção pela modernidade. Sua capacidade esteve longe de ser alcançada no jogo do Brasil. A falta de organização já citada aqui no blog assusta. Foi comum nas arquibancadas a presença de cães soltos brincando com os presentes e circulando livremente. No segundo tempo um simpático espectador resolveu invadir o gramado e driblar os profissionais da bola. Após o show, saiu pelo vestiário.

Torcida se divertiu com o "cão driblador"

Invasão venezuelana

Já nas filas de retirada de ingressos, os venezuelanos entoavam seus cânticos com batuques e demais instrumentos de percussão. Aos berros de vamo vamo, animavam os não simpatizantes do Brasil a se juntarem. Frases provocativas contra os brasileiros também não faltaram. Ao final da partida uma vibração como se sua seleção tivesse vencido. Nas ruas alguns grupos chegaram até levar seus batuques e provocar torcedores que se deslocavam pelas ruas da capital argentina.

Festa venezuelana antes e após a partida