sábado, 10 de julho de 2010

Um tempo bom...

Nossa cobertura vai chegando ao final e mais uma Copa do Mundo se vai. Logo mais no Soccer City, em Johanesburgo, um novo campeão mundial sairá consagrado dos gramados e entrará para a história das copas. Vivemos o futebol na essência e o jornalismo então, nem se fala. Dia a dia nos preocupamos em manter o contato diário, enfocar assuntos que não se restringissem somente à bola e realizar uma verdadeira troca de experiência com você, nosso leitor e ouvinte. O A Caminho da Copa não fica por aqui. Estarei trazendo muita matéria e lance colhido por nossas lentes nos próximos dias. Chegaremos segunda ao Brasil e imediatamente tenho muita coisa a dividir com você que nos acompanha no rádio, jornal ou aqui no blog. Encontramos pessoas maravilhosas e lugares que jamais deixarão de existir em nosso pensamento. Sempre que lembrarmos algo que vivenciamos nesse um mês, sentiremos algo bom, segundos ou minutos de nostalgia de um tempo que certamente não esqueceremos. Fecho assim, nesse dia 11 de julho, a minha segunda Copa do Mundo com um orgulho e tanto. Ao meu pai e colega Carlito com quem dividi e compartilhei idéias, emoções e sentimentos nessa empreitada, a minha eterna gratidão. Meu pai, realmente o mundo é uma grande aldeia e tenho certeza que a convivência diária nos fez crescer juntos. Só tenho a agradecer por amar o que faço e ter oportunidades como esta, de estar onde muitos gostariam. E sei valorizar isso, como sei. Saio ainda mais apaixonado por esse “circo”, esse vício inexplicável da bola e seu encanto que reúne milhões de aficionados em todo planeta. Jamais conseguirei entender como algo tão simples possa parar guerras, minimizar conflitos étnicos e aproximar raças. Nunca vou conseguir compreender a dimensão e o que isso representa para a humanidade. Não sei nem por onde começar para tentar entender, mas certamente o ponto de partida me parece mais claro diante da eterna sentença proferida pelo ex-técnico do Liverpool, Bill Shankly.
“Algumas pessoas acham que futebol é uma questão de vida ou morte. Eu discordo. Futebol é muito mais importante que isso”.

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