Na ponta da África
As estradas da reserva que levam até o ponto mais agudo do continente africano são todas asfaltadas
Em dois idiomas uma placa marca o Cabo da Boa Esperança
Perigo iminente
Bandos de babuínos são encontrados na reserva
A principal recomendação dada aos turistas que visitam a reserva do Cabo da Boa Esperança é direcionada ao cuidado com bandos de babuínos, espécie de macacos. Devido a alimentação ilegal proporcionada pelo homem, é recomendado manter automóveis trancados durante a visita para evitar surpresas. Os babuínos, de forma agressiva abrem as portas dos veículos e roubam mochilas e pertences em busca de comida. No trajeto até a entrada da reserva nossa reportagem encontrou diversos animais desta espécie aguardando o momento exato para surpreender os visitantes.
Chapman’s Peak
Para chegarmos até o Cabo da Boa Esperança percorremos um trajeto que costeou o oceano Índico, onde encontram-se pequenas praias e reservas como na cidade de Boulders, colônia com cerca de 2.300 pinguins. Os visitantes compram o ingresso e podem conhecer o local onde os animais vivem naturalmente. Após a visita ao Cabo da Boa Esperança retornamos pelo outro lado, costeando o oceano Atlântico através de estradas como a famosa Chapman’s Peak, um trajeto panorâmico que levou sete anos para ser construído. A estrada, esculpida na superfície dos rochedos possui mirantes com local para piquenique. Seu ponto mais alto atinge 592 metros com plataforma de observação sobre os rochedos íngremes que caem 160 metros para o mar revolto logo abaixo. O final da tarde é algo incrível e o trajeto determina literalmente o contorno da península chegando até a bela praia de Camp’s Bay, região nobre da Cidade do Cabo.
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