terça-feira, 6 de julho de 2010

Nos contornos do continente

Um misto de decepção e tristeza se abateu na tarde de hoje. Já havíamos comprado os ingressos e marcado a embarcação que nos levaria até a ilha de Robben, onde Mandela esteve preso. Todos os agendamentos foram cancelados devido as más condições de navegação, justificativa da empresa responsável, até sexta-feira. Remarcamos para o primeiro horário da manhã do mesmo dia para tentarmos chegar até lá e cumprir nosso cronograma de matérias. Para não perder o dia rumamos para o Cabo da Boa Esperança, o ponto mais agudo do continente africano. Conhecemos a bela paisagem e o farol que serviu para navegação por muitos anos. O local ficou conhecido através do navegador Bartolomeu Dias, em 1488 como Cabo das Tormentas, devido a confluência dos oceanos Índico e Atlântico, o que sendo eles geravam tantos naufrágios e mar revolto. Mais tarde Dom João, rei de Portugal rebatizou local como Cabo da Boa Esperança, pois via um presságio positivo para a nova rota para as Índias. Um lugar que é realmente paradisíaco e atrai turistas de todas as partes do mundo. Relembramos as velhas histórias dos navegadores que colonizaram o Brasil, suas conquistas e naufrágios. Foi uma experiência muito interessante sair dos livros de história e geografia e conhecer com os próprios olhos, essa é a grande essência do nosso trabalho. De automóvel percorremos toda a costa para chegar até lá e no retorno mantivemos o trajeto de contorno o que acabou que conhecemos toda a ponta do continente. Quem visitou somente Cape Town (Cidade do Cabo) e suas vastas atrações não pode dizer que conheceu a África. A realidade é oposta ao que se vê no interior e regiões menos desenvolvidas do país. A Cidade do Cabo é algo para ficar gravado na memória.
A história conta que centenas de navios naufragaram neste local devido ao mar revolto e tempestades no encontro dos dois oceanos.

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