quinta-feira, 1 de julho de 2010

Reta final

Entramos na reta final de nossa cobertura de mais uma Copa do Mundo. A finaleira porém mais intensa etapa onde respiramos ainda mais futebol. Já falei em outras oportunidades que não existe nada mais extraordinário, para quem gosta, do que o clima de um mundial. O ar é outro, o espírito se renova e todos somos exemplo de patriotismo. Em participação minha nessa semana no programa do amigo Maurinho Monteiro, fui questionado por ele se por aqui estava como em Marau, por exemplo. Clima morno de copa e pouca movimentação. Lembro que respondi que as coisas começariam a acontecer a partir de agora, na fase quente da Copa. Bastou perder uma partida e a maleta está esperando para embarcar. Tanto em Marau quanto em qualquer cidade do Brasil, o clima mudará a partir desse jogo de sexta-feira aqui em Port Elizabeth. E se passar o carnaval está armado, literalmente. Antes ninguém acredita, mas quando vê a coisa andar, mesmo que aos trancos e barrancos, todos consentimos com possíveis erros de preparação, falta deste ou aquele jogador e partimos para o ufanismo. O Brasil é sim o melhor da Copa. Isso será ouvido de todos os cronistas esportivos aqui presentes em caso de vitória sobre a Holanda. É natural que isso aconteça pois esse será o grande termômetro. Enfim estamos enfrentando uma potência do futebol mundial e que vem mordida pelas últimas eliminações frente ao Brasil. Quem diz que camisa não joga está redondamente enganado. Joga e em todos os sentidos, porém nesse jogo teremos sobras de tradição unindo esses dois gigantes do futebol. Mas sabe quando joga? Quando a bola entra um metro e meio e não é validado ou quando a situação é totalmente irregular e não é vista. Isso também é camisa e aconteceu pró Alemanha e Argentina contra Inglaterra e México.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado! Seu comentário passará por moderação.