domingo, 14 de junho de 2009

Na estrada


Já havia comentado em um outro post, usado inclusive para a sessão Editorial do JM, sobre a melhor forma de conhecer um país, suas peculiaridades e a forma de vida de seus habitantes. O segredo é o interior, por onde se anda e o que se vê. A civilização e o nível de educação se enxerga fora dos grandes centros. O colega Carlito, ao longo de suas sete copas do mundo e dezenas de coberturas jornalísticas, defende a tese do “cheiro da cidade”. Segundo ele, é preciso caminhar e sentir o cheiro do local. Concordo plenamente e vou além: Defendo plenamente a idéia de fugir do tradicional e contrariar algumas lógicas. Ao alugar o automóvel sabíamos que estávamos por conta e risco. Pois bem, até aqui estamos surpresos com a diversidade desse país que tão bem recebe seus visitantes. Uma alegria só com uma atenção dispensada de maneira única. Partimos de Johanesburgo por volta das 09h15min (horário local), 04h15min no horário de Brasília, rumo a Bloemfonteim. No trajeto de cerca de 04h avistamos uma vegetação típica de estiagem, com propriedades rurais e algumas cabeças de gado. O terreno era típico de savanas, algo não muito comum nessa região. As estradas, algo extraordinário. Com alguns pedágios, pegamos três e no total pagamos cerca de 21 reais, uma malha asfáltica de dar inveja em qualquer país de primeiro mundo. Ao longo de toda a rota, inúmeros trabalhadores estavam operando máquinas na construção de e ampliação da rodovia N1, na qual transitávamos. E o detalhe, hoje é domingo. Aliás, obras é o que mais se vê por aqui. Sem dúvida a África do Sul se prepara para mostrar ao mundo suas potencialidades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado! Seu comentário passará por moderação.