terça-feira, 20 de abril de 2010

Orgasmos da bola


O Futebol é algo fora do normal. Dentro ou fora das quatro linhas, lances e suas repercussões vão do extremismo à mais nua e crua realidade. Após ter a oportunidade de estar na Copa da Alemanha em 2006 e na Copa das Confederações em 2009, não canso de repetir: não há qualquer esporte capaz de mobilizar multidões das mais variadas línguas que se unem, se abraçam para comemorar um gol ou reverenciar uma bela jogada, do que o futebol. Em ano de Copa, já começo a sentir aquele clima pulsar onde a fraternidade envolve apaixonados pela bola em todo planeta. São declarações como a de hoje, segunda-feira, que me fazem venerar ainda mais o esporte e seu poder de mobilização. De um grande mestre a outro gênio: Ver Messi jogar é como ter um orgasmo”. Esta frase foi proferida por Luis Figo, atualmente ligado à diretoria da Inter de Milão, ex-jogador eleito em 2000 como Bola de Ouro e no ano seguinte o melhor jogador do mundo, sentenciado pela Fifa. Não lembro de toda obra de Maradona, mas como um estudioso e apaixonado por futebol conheci sua trajetória, ou talvez o show de seus melhores momentos. Do gol de mão à antologia do drible que comandou a Argentina ao campeonato Mundial de 1986, Diego Armando tem seu lugar cativo entre os melhores do planeta de todos os tempos. A Copa da África vai se aproximando e Messi nada conquistou com sua seleção, a exemplo de Cristiano Ronaldo pela esquadra portuguesa. Mas não há como negar que a grande estrela pré-mundial, chama-se Lionel Messi. Que capacidade! Que facilidade de conduzir a bola à passos quase que colados de uma rapidez magistral. Que fase! Assim pode-se denominar o momento que o argentino poderá confirmar na Copa do Mundo. Será ele o "Diequito" moderno? Ganha o futebol e todos os aficionados pela bola e pelo orgasmo.

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