segunda-feira, 25 de julho de 2011

Renovando?

O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, divulgou nesta manhã a lista de jogadores convocados para o amistoso contra a Alemanha, dia 10 em Stuttgart. Seis nomes que participaram da Copa América ficaram de fora: Adriano, Elano, Jadson, Jefferson, Luisão e Sandro. Confira a lista completa.

GOLEIROS


Julio César (Inter, de Milão)

Victor (Grêmio)


LATERAIS

Maicon (Inter, de Milão)

Daniel Alves (Barcelona)

André Santos (Fenerbahçe)


ZAGUEIROS

Lúcio (Inter, de Milão)

Thiago Silva (Milan)

David Luiz (Chelsea)

Dedé (Vasco)


VOLANTES

Lucas Leiva (Liverpool)

Ramires (Chelsea)

Elias (Atlético, de Madri)

Ralf (Corinthians)


MEIAS

Luiz Gustavo (Bayern, de Munique)

Paulo Henrique Ganso (Santos)

Renato Augusto (Bayer Leverkusen)

Lucas (São Paulo)

Fernandinho (Shakthar Donetsk)


ATACANTES

Alexandre Pato (Milan)

Fred (Fluminense)

Neymar (Santos)

Robinho (Milan)

Jonas (Valencia)

domingo, 24 de julho de 2011

Final digno

El Pais
Foi uma final e tanto. Paraguai e Uruguai se enfrentaram no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, com todas as forças possíveis. A celeste fez o primeiro e ampliou. Os paraguaios até criaram uma ou outra oportunidade, mas Forlán, o maestro foi o melhor da partida e em um contra-ataque mortal em bela jogada decretou a vitória. O título da Copa América ficou com quem fez por merecer desde o princípio. A hegemonia do futebol sul-americano foi retomada com a 15ª conquista dos uruguaios contra 14 dos argentinos. Sem vencer nehuma o Paraguai chegou à final e não resistiu ao futebol envolvente da celeste. A próxima edição da competição será em 2015, no Brasil.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sem vitórias e na final

ca2011.com
O Paraguai não venceu nenhuma na Copa América 2011. Três empates na primeira fase: 0 a 0 com o Equador, 2 a 2 com o Brasil e 3 a 3 com a Venezuela. Nas quartas 0 a 0 com o Brasil e decisão nos pênaltis. Ontem, no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, um empate em zero com direito a gol anulado em lance duvidoso pró Venezuela. A turma de Hugo Chávez fez história, mas não foi suficiente para chegar a primeira final de Copa América. No sábado em La Plata, disputa de terceiro e quarto entre Peru e Venezuela às 16h. No domingo, mesmo horário, a grande decisão entre Uruguai e Paraguai. Será que chegou a hora de ver Larissa Riquelme nua em alguma praça argentina? Todos saberemos no domingo, 18h.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nível baixo ou futebol emergente?

Vivenciamos em 15 dias de Copa América muito mais o improvável do que a lógica. Em se tratando de futebol, claro. Ninguém poderia imaginar que a badalada seleção argentina ficasse pelo caminho, logo no primeiro mata-mata. E o Brasil muito menos, mesmo passando pelo processo de formação de uma nova geração, nenhum brasileiro imaginaria que a seleção cairia para o Paraguai. Perú passou pela Colômbia, tida como uma das fortes do segundo escalão da América do Sul. O que dizer da Venezuela então? Pela primeira vez na história da Copa América seu selecionado está em uma semi. Bolívia jogando com desenvoltura e o futebol menos representativo fazendo frente aos gigantes. 


Brasil deverá manter a base da Copa América
O que chama atenção na verdade é que ninguém mais tem medo de Brasil e/ou Argentina. Todos entram dando a vida e fazem o jogo do ano, do aniversário. Quem confirmou e longe de ter um futebol majestoso, foi o Uruguai que ganha moral e pode, quem sabe, reinstalar a lógica. Nenhum grande craque. Não teve a genialidade de Messi e o brilho de Neymar. A plástica de Ganso ou a mestria de Forlán. O que sobraram foram empates magros, futebol tosco e retranca. Se o objetivo foi não dar espaço para as grandes, muitas nanicas cumpriram o determinado. Fica tudo para a Copa das Confederações em 2013, nossa próxima parada aqui do acaminhodacopa.
Ao finalizar nosso trabalho na Argentina, agradecemos à você que nos prestigiou através da leitura. Aos ouvintes da Vang e leitores do JM que nos deram a reciprocidade de emoções transmitidas aqui. Aos que viabilizaram mais um grande lance: Romani Construções, Pontochic, Agrosul Cerealista, Centro de Treinamento Perimetral, Net11 e Netur Viagens.
A festa da bola segue na Argentina, porém nossa parada chegou. Nas próximas edições do JM, reportagens especiais além, é claro, dos desdobramentos finais do maior torneio do continente.

Argentina que cresce

Já nos preparamos para retornar. A Copa América para nós brasileiros chegou ao final. Decepcionante do ponto de vista técnico, o torneio perdeu seu brilho com a queda de Argentina e Brasil. Dos grandes o Uruguai segue tentando reconquistar a hegemonia que divide atualmente com os argentinos em número de títulos. Quando vamos nos encaminhando para um desfecho de trabalho, é preciso realizar seu balanço e análise. Quando falamos em ecocomia, o país de Cristina parece se estabilizar com uma forte política externa alcançando marcas históricas na venda de seu principal produto de exportação: o açúcar. Nunca na história o produto foi tão bem pago no mercado internacional como nos dias de hoje. Socialmente isso não se reflete. A desigualdade é muita e os índices de miséria e pobreza são relativamente altos. Nesses dias de Argentina, ao conversar com pessoas e vivenciar situações fomos entendendo o atual momento. Os níveis de distribuição de renda são claros e a classe média é grande. A crise passou e o vento parece a favor do crescimento. O turismo gera emprego e o câmbio é um atrativo, principalmente para brasileiros que não param de chegar. A Argentina está valorizada e consolida o atual momento. Encontramos adeptos, contentes e descontentes da política atual, como em qualquer lugar, porém  o que se nota quase que de forma geral é um otimismo ainda tímido. Um povo que respira o futebol e valoriza sua pátria como nenhum outro sulamericano. É surpreendente o patriotismo e o nível clutural de sua gente. Um país de leitores que briga pelo que é seu e gosta muito de brasileiro. Parece que a rivalidade fica somente dentro das quatro linhas de um gramado de futebol.