A convocação da Seleção Brasileira mostrou pouca, mas estrondosa surpresa nesta terça. Dos convocados, poucas contestações se analisar o trabalho de Felipão e Parreira no comando técnico. Dos não recrutados, o melhor futebol praticado no país: Ronaldinho Gaúcho. Inegável a qualidade do fino trato que o Gaúcho tem dado na nêga (bola). Contestável, e talvez é o que "absolve" o técnico, é seu retrospecto com a camisa canarinho. A última partida decente que Ronaldinho fez pela seleção, e com propriedade, diga-se de passagem, foi naquele 2x1 contra a Inglaterra em Shizuoka, no Japão pela Copa do Mundo de 2002. A partir daí teve até quem "desenganou" o gênio. Nos dois últimos amistosos nada mostrou e aquele velho rótulo, e que parece que ronda os gênios, voltou com força. Ronaldo não rende, a exemplo do extraterrestre Lionel Messi, o mesmo no selecionado como em seu clube. Ronaldinho parece jogador de batalhas e não de guerras. Ou seria sua relação extra-campo com alguns atos de indisciplina que marcam sua carreira a grande responsável por não ter espaço na família Scolari?
Sinto que o meio campo da seleção de Felipão não tenha um medalhão, o jogador rodado, acostumado com grandes embates. Poderia sim ser Ronaldinho, Kaká, ou até Zé Roberto do Grêmio. O povoamento do setor e que tem maior responsabilidade para alimentar o ataque que terá Neymar e Fredi, parece estar acéfalo. Que seja apenas uma impressão. Oremos!
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